WIKI
O primeiro e mais famoso dos Wikis é a Wikipédia que começou a ser escrita em 2001. A Wikipédia "é uma enciclopédia multilíngüe online livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias".
Navegando pela Wikipédia para explorar seu ambiente, pude perceber que ela representa um espaço rico e dinâmico que favorece o potencial colaborativo, qualquer pessoa pode se inscrever e postar seus textos, tornando-se uma ferramenta para gerenciar conteúdos online e prover uma base de dados.
Dentre as vantagens para a utilização das wikis pelos professores e alunos pode ser destacada a motivação dos alunos, pois passam da posição de leitor e observador para a de escritor, criador e autor de conteúdos.
Os Wikis podem ser usados para a criação coletiva de documentos incentivando a colaboração e cooperação entre os alunos. Existe um leque de possibilidades de o professor propor atividades colaborativas para e com seus alunos, tais como: registrar e divulgar atividades e eventos escolares, pesquisas, curiosidades sobre sua cidade e região, reflexões e opiniões; publicar trabalhos de alunos, podendo conter: apresentações de slides, vídeos, música e animações; ensinar sobre a utilização de wikis, etc.
Convém ressaltar que, o fato de termos uma plataforma livre não é garantia da construção de uma cultura livre, nesse sentido, ao desenvolvermos atividades pedagógicas que incentivem a partilha de informações, é necessário que essa construção seja também baseada na responsabilidade com a veracidade dos conteúdos disponibilizados na web.
YOUTUBE
Em 2005, Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim criam o serviço YouTube com o objetivo de possibilitar a partilha de vídeos. A proposta inicial consistia em, utilizando o formato Macromedia Flash, partilhar conteúdo audiovisual como excerto de filmes, programas televisivos, vídeoclips, conteúdo amador, etc.
É um serviço online de vídeos que permite a qualquer um ver e compartilhar vídeos. Para ir ao site do YouTube, acesse o seguinte endereço: http://youtube.com. Para se cadastrar, clique em “Sign up” e preencha os dados solicitados, para que você fique habilitado a carregar e postar seus vídeos nesse site.
Para uma navegação/exploração inicial é interessante navegar pelos vídeos de seu interesse, encontrar e criar grupos de vídeos.
Na barra de ferramentas superior existe a guia “Channels” – onde se encontram vídeos que foram carregados por membros do YouTube. Clicando na guia “Community”, há a possibilidade de ver as comunidades assim como se inscrever nelas.
Para gravar seus filmes, podem ser utilizados câmera digital ou o celular. Feito isto, copie seu filme para o computador, e pode então carregá-lo ou editá-lo com um software como o Windows Movie Maker, adicionar títulos e efeitos. Para auxiliar nesse processo, leia o “Making and Otimizing Your Vídeos” em http://yputube.com/t/howto_makevideo.
Alguns celulares carregam diretamente do youtube, sem copiar o arquivo para o seu computador.
Em relação à utilização do vídeo na sala de aula, Moran (1995b) refere que o vídeo está umbilicalmente ligado à televisão, logo, ligado a um contexto de entretenimento, que passa para a sala de aula. Professores reconhecem que, na cabeça dos alunos, vídeo ou Web na aula significa ‘tempo para brincar’. Ou, por outro lado, como referem Cruz & Carvalho, o uso do vídeo está «associado à transmissão de informações, onde um conjunto de informações técnicas são “ilustradas” com imagens e sons não passando de um instrumento de tradução dos discursos de especialistas para a transmissão de informações a um público jovem» (2007: 241). Ora, é esta abordagem instrumental dos meios de comunicação em que o receptor é chamado a integrar informações que deve memorizar que temos, enquanto professores, de travar.
Por um lado, enquanto professor, que conhece melhor do que ninguém a turma com que trabalha e pretende inserir a utilização do vídeo/youtube em suas atividades pedagógicas é aconselhável desenvolver com a colaboração de seus alunos o seu próprio material, assim como incentivar os alunos a produzirem e posteriormente publicarem/socializarem com outras turmas, escolas e comunidade escolar. Com isso conseguirá resultados muito mais concretos, pois sabe, ao construir o seu material, as necessidades dos seus alunos, contempla as diferenças da sua turma e sabe, como chegar a cada um. Assim, o processo de seleção, análise e planejamento da aula torna-se mais verdadeiro.
REFERÊNCIAS
Moran, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA, Ed. Moderna: 27-35, jan./abr. de 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm.
Edinalva!
ResponderExcluirParabéns pela criação do blog. Estou aguardando a publicação do plano do blog com o slide share e da aula com vídeo. Podes também adicionar na lateral os gadgets sugeridos. Abraço!